Análise de Ciclo de Vida do PET atesta benefício ambiental da garrafa PET em comparação com outras embalagens

O Estudo de Análise de Ciclo de Vida do PET para alimentos líquidos, encomendado pela ABIPET, comprova que as garrafas PET são ambientalmente mais benéficas que a maior parte das embalagens disponíveis no mercado brasileiro.

Inédito, o estudo reúne dados primários das atividades industriais da cadeira de valor do PET no Brasil, reunindo informações da indústria, de distribuição e da reciclagem para avaliar o desempenho das embalagens em 12 eixos: mudanças climáticas, acidificação, ocupação do solo, material particulado, ecotoxicidade, consumo de água, depleção da Camada de Ozônio, eutrofização, toxicidade humana, formação de ozônio fotoquímico, recursos minerais e combustíveis fósseis.

Entre as embalagens utilizados para a Análise do Ciclo de Vida (ACV) do PET, estão as mais utilizadas no mercado nacional.

Para consumo de água: as embalagens PET de 500 ml e 1.500 ml foram comparadas às latas de alumínio de 350 ml e às garrafas de vidro de 300 ml.

Para o consumo de refrigerante: as embalagens PET de 600 ml e 2 litros foram comparadas às latas de alumínio de 350 ml e às garrafas de vidro de 250 ml.

Para o consumo de óleo comestível: as embalagens PET de 900 ml foram comparadas às latas de aço de 900 ml.

As embalagens PET alcançaram desempenho superior às demais alternativas, nos quesitos que mais alertam a sociedade em relação ao meio ambiente, como mudança climática; acidificação; ocupação do solo; material particulado; ecotoxicidade e consumo de água.

Para conhecer os resultados da ACV do PET, clique aqui.

Sobre a Análise de Ciclo de Vida (ACV) do PET

A “Análise do Ciclo de Vida de Embalagens PET para Alimentos Líquidos” segue o que há de mais atual quando o assunto é a avaliação de toda a cadeia de valor para a produção, envase e distribuição de um produto em uma embalagem. Também conhecido como estudo “do berço ao túmulo”, faz uma análise do impacto ambiental que vai desde a extração da matéria-prima até seu descarte final, passando pela produção, envase, transporte, comercialização e reciclagem pós-consumo.

O estudo foi realizado sob a coordenação da Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), com a participação ativa da Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (ABIR) e da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (ABIOVE), além de importantes contribuições de empresas destes setores.

O estudo foi desenvolvido pelo Centro de Tecnologia de Embalagens, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL/CETEA), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e a comparação com outras embalagens foi conduzida pela empresa ACV Brasil, especialista nesse tipo de avaliação.

Além da credibilidade dos dados utilizados, a ACV foi submetida à revisão crítica feita por especialistas de grandes universidades brasileiras, a fim de assegurar que os resultados para as afirmações comparativas estejam de acordo com os requisitos de qualidade da norma ABNT NBR ISO 14040:2009 e ABNT NBR ISO 14044:2006.